Planejamento familiar


Tempo de leitura: 4 minutos

Oi turma!!

Pois é.. Passo dois meses sem aparecer e quando reapareço é uma
cooooisa, né? Pois.. To “tirando o atrasado” aqui com os textos do Pedro
Cardoso da Costa, que recebi nos últimos 2 meses e acabei não postando
por que não entrava por aqui..
E, pra começar, trago um texto referente a um dos temas que considero
mais importantes, não apenas para discussão, (como só se costuma fazer
no Brasil), mas para análise e resolução posterior.. Afinal, discutir,
chegar a conclusões, (como creio que já mencionei por aqui), é
importante, mas mais importante, de preferência, é colocar os resultados
em prática… Se bem que o problema vem justamente aí: Muitos gostam de
discutir, contudo, poucos gostam de agir…
Como disse, esse é um dos temas que considero mais importantes, até por
que essas crianças abandonadas de hoje, serão parte do futuro amanhã.. E
que futuro será esse?

Então, antes de irmos ao texto, vai dois recadinhos:

1) Aos que gostam de somente discutir mas não agir: Lembrem-se que o
futuro do país nunca será “resolvido” com bons argumentos e grandes
discussões, e sim, colocando em prática as resoluções.

2) A todos: Não são os governantes que fazem o Brasil crescer, e sim,
cada Brasileiro… (Me nego a continuar essa linha de raciocínio, não
precisa, pra bom entendedor, meia palavra basta)…

Bom, agora chega de conversa, e vamos ao texto então:

“Toda criança de rua tem um responsável que a abandonou�

PLANEJAMENTO FAMILIAR


A discussão sobre esse tema fica entre dois extremos: a Igreja Católica
defendendo a vida no arcaico crescei e multiplicai-vos e os políticos,
temerosos à Igreja, nunca o encaram com a devida seriedade e quando falam é
de forma tímida e incompreensível. Um fato natural, devido às
radicalizações, passou a ser um problema complexo de difícil solução porque
o Estado se omite de exercer devidamente a sua função preocupado com a
religião, uma questão que diz respeito apenas à individualidade da pessoa.
A liberdade sexual – passando pela AIDS – resulta em inúmeras jovens sem
informação correta engravidando precocemente, gerando família e
amontoando-se no fundo do quintal dos pais, morando mal a família nova e a
dos pais.
Hoje, praticamente toda família tem um(a) jovem com filhos. Esta criançada
não passou da 4ª série do ensino fundamental, tem dentes cariados ou nem
tem, não paga um convênio médico e muito menos tem emprego. Quando muito
preenche dois destes requisitos, mas a maioria nem sequer alcança um, salvo
sempre as honrosas exceções.
Assim como algumas pessoas poderiam ter quantos filhos quisessem, dando toda
a assistência necessária, existem aqueles que estão desempregadas e sem
nenhum recurso que não podem ter nenhum. Toda criança tem direito à comida,
à moradia, à escola e a atendimento médico, existem aqueles que estão
desempregadas e sem nenhum recurso que não podem ter nenhum, mesmo que seja
por algum período. Isso, todos os líderes e segmentos sociais teriam a
obrigação de difundirem, caso se sentissem responsáveis pela construção de
uma Sociedade mais justa.
Sem essas mínimas condições, é preferível evitar filhos, pois espermatozóide
não é criança e não passa fome.
Alguns setores da sociedade – em especial a mídia – tentam jogar a
responsabilidade às pessoas que têm recursos financeiros pelo abandono de
crianças. Isso é injusto e não traz o resultado esperado! A responsabilidade
tem que recair sobre os pais. Eles são os únicos responsáveis! É mais fácil,
racional, inteligente e mais econômico evitar filhos a tê-los sem condições
para educa-los, alimenta-los. É preciso substituir a necessidade psíquica
que quase todo jovem tem de ter filhos por valores como estudo, lazer,
esporte, programas culturais. Fixar a certeza de que a pessoa sem casa e sem
emprego não pode ter filhos. Não há adoção que resolva o problema do menor
abandonado. Adotam-se dez num dia, duzentos são colocados nas ruas no dia
seguinte. Até hoje, nenhum pai (ou mãe) foi civil ou penalmente
responsabilizado por isso! Cadê o Ministério Público para punir esses pais?
Definitivamente, a adoção não é a solução.
Ao Estado caberia informar bem como evitar a gravidez precoce ou indesejada
e, principalmente, deveria colocar à disposição de todos – ricos e pobres –
camisinhas, vacinas, pílulas; e principalmente autorizar a realização da
vasectomia e da laqueadura de trompas nos hospitais públicos para que os
jovens não justifiquem a “fabricação� de filho por não poder evitá-los. Já
autorizado por lei federal desde 1997, mas os hospitais públicos estão
desobedecendo à lei e dificultando a realização das cirurgias.
A partir daí, exigir atuação firme do Ministério Público no cumprimento ao
Estatuto da Criança e do Adolescente. O melhor controle seria o Estado
colocar a informação aos jovens como prioridade, impregnando-lhes valores
que não seja a reprodução indiscriminada. Deve cobrar com rigidez dos pais
que dêem as mínimas condições de vida digna aos filhos. Está faltando arcar
com responsabilidade e inteligência tanto o Estado e a sociedade quanto as
famílias e os jovens. Aliado à ignorância, o problema continua. Responsáveis
diretos ou não, todos sofrem passivamente!

Pedro Cardoso da Costa – Bacharel Direito


E então?? Pois.. Só deixo apenas um “comentário”, para ser analisado
pelos leitores (e até pelo autor, por que vou contactá-lo), junto com o
texto:
Mais importante que ensinar como usar e distribuir camisinhas, fazer
ligadura/vasectomia de graça e outras providências, seria dar uma melhor
formação moral a essas crianças/jovens… E isso poderia começar pela
igreja, (já que eles levam a bíblia tão ao pé da letra), ensinando que
casamento é compromisso sério e filho não é brincar de boneca..
Poderiam, (ou seria até “deveriam”), ter o apoio de órgãos como o conselho
tutelar, e outros…
Mas em fim.. Como falei acima, discutir, é fácil.. Botar em prática.. É
outros 500…

Abração e aguardo os coments…

Fernando

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2 respostas para “Planejamento familiar”

  1. Ooi!!

    Legal que você gostou do meu blog! E.. Sobre a sua pergunta deve ser
    referente ao que eu falei abaixo do texto, sobre formação moral ao invés
    de instrução sobre como não engravidar, certo? Se é isso, posso garantir
    que sim…

    Abração!

    Fernando

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