Sem título, pois não achei um condizente com o texto…


Tempo de leitura: 4 minutos

“Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
– a pedra, depois de atirada;
– a palavra depois de proferida;
– a ocasião, depois de perdida e
– o tempo, depois de passado.” – Almodóvar


Oi turma!! Tudo bem??

Pois é.. Agora como vocês viram, comecei o post de uma forma
diferente… É que, na realidade, a gente as vezes fica perplexo com
algumas situações e mesmo tentando prever os acontecimentos de acordo
com a análise de fatos anteriores, tudo foge do controle e acontece de
forma absolutamente diferente do que a gente esperava…

Como por exemplo, eu aqui, 4 e 25 da manhã, cansado e com um monte de
coisas pra fazer; É de se supor que vou dormir, né? Mas.. Pois… Mesmo
estando cansado, e com coisas pra fazer amanhã, (ou seria hoje?), a
insônia me leva a vir nessa coisa aqui, escrever…

Pois… E o assunto desse post acho que já deu pra adivinhar, olhando
pelo início incomum que eu dei a ele, certo? Mas antes de “começar a
raciocinar”, e botar em prática a minha característica de “maluco-pensador”,
falando em perdas, ganhos, ETC… quero avisar pra a turma que gostava
e que andou me cobrando desde que sumiu, que o “som de fundo” e a foto,
que estavam nessa coisa, acabaram de voltar… Por incrível que pareça,
tive paciência pra criar de novo o código que não deixa o som da vinheta
de entrada tocar duas vezes, e já coloquei tudo lá… Só ainda não
coloquei os links pra download da MP3 da vinheta, e pra pular
diretamente às postagens. Se vocês, que tem a paciência pra ler essa
baboseira que eu escrevo por aqui, acharem necessário, coloco de novo…
Mas, em fim.. Falando em perdas, ganhos, ETC… Essa é uma das pequenas
coisas que eu havia perdido, e recuperei… (de uma forma ou de outra).

E é sobre isso que venho “tentar” falar, aqui nesse post. Esses dias
ainda, fui, como todos sabem, fazer uma viagem pra Gravatal. Lá, como
sabem também, tive a felicidade de conhecer muitas pessoas maravilhosas
e que me deram um incentivo muito grande, musicalmente falando. Com
certeza eu não gostaria de perder o contato de nenhuma delas; Mas,
obviamente, com algumas isso sempre acaba acontecendo. O importante é a
marca positiva que elas deixam em nossa vida…

Algumas dessas pessoas, obviamente, eu cuidei de pegar contatos: Nome,
telefone, endereço, planeta, ETC… O SR.David, por exemplo, que vocês
devem ter visto a crônica que escreveu sobre mim; E também algumas
outras pessoas, (inclusive, algumas delas muito especiais)…

O interessante é que as vezes, a mente da gente não age na velocidade
que deveria, e agente sempre acaba esquecendo de pegar o contato de
alguém que deveria ter pego. E, obviamente, as vezes também, mesmo que
por poucos momentos de convivência, a marca positiva que algumas dessas
pessoas deixaram na gente fazem com que o arrependimento venha e nos
traga uma tristeza bem chatinha, inclusive por pensar que “nunca mais
vamos encontrá-las”… E isso realmente aconteceu; Eu, que tenho a mania
“gravacional” que todo (ou quase todo) o cego tem, registrei alguns
desses ótimos momentos lá nas águas de Gravatal. E, obviamente, ouvi a
voz (bem no fim da gravação) de uma dessas pessoas que não havia pego o
contato mas havia dado a ela um cartão, com meu e-mail, telefone, ETC…
E, naturalmente, pensava que nunca mais iria encontrá-la, quando de
repente me aparece um e-mail esquisito adicionado no meu MSN… Eu
aceitei, é claro, (afinal se fosse alguém mais esquisito que o e-mail eu
poderia remover e bloquear depois), e, a surpresa veio quando era
exatamente essa pessoa que eu pensava que “nunca mais iria encontrar”…
Daí, claro, entra também em jogo o interesse dela em me procurar, (o que
agradeço por ela ter tido), mas o que realmente importa é: Por que não
fui eu que tomei a iniciativa, se podia ter feito isso? É óbvio que o
fato de ela ter pego meu cartão, e depois me procurado, (uma iniciativa
dupla), pode propiciar o reencontro; Mas mesmo assim… Por que deixar
para depois, algo que pode ser feito agora? E eu, sinceramente, tenho as
vezes essa mania. As vezes por timidez em excesso, as vezes por
comodismo mesmo, em fim.. Talvez até por outros fatores; Mas já por
diversas vezes senti na pele o quanto custa o “deixar para depois”… É
claro que, como diz o texto do cabeçalho desse post:
“Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
– a pedra, depois de atirada;
– a palavra depois de proferida;
– a ocasião, depois de perdida e
– o tempo, depois de passado.”… Contudo, mesmo que o resto se poça
recuperar, de uma forma ou de outra, sempre pode demorar mais do que
esperamos, ou até mesmo vir de forma diferente da qual desejamos;
Portanto, nada melhor que “agir, e agora”, ao invés de deixar as coisas
correrem por si e fazer com que o tempo decida as nossas vidas, e não
a gente interferir no tempo pra manipular nosso futuro de acordo com
nossos ideais. É claro que, (como pretendo comentar aqui em um outro
post), nossa vida não se faz somente de nossa vontade e de nossas
escolhas; Mas a parte que cabe somente a nós, não tem por que não
“assumir o controle”.

E eu já posso dizer que aprendi essa lição, (recentemente…). Por
exemplo, ainda falando no Gravatal e suas conseqüências: Mesmo com todas
as promessas e com todo o incentivo que recebi por lá, ao invés de
“parar e esperar que as coisas venham”, como costumava fazer, estou
“buscando-as”, e tomando providências pra que elas venham o quanto
antes…

E, falando em providências, como vocês viram, hoje não fiz muito rodeio,
(como é o costume) e deixei “campo aberto” pra criar diversos outros
assuntos no futuro, nessa coisa. Mas são exatamente 5 e 14 da madrugada,
e algo me diz que eu devo conversar com o travesseiro, mesmo que seja
por pouco tempo, (afinal, tenho coisas pra fazer “hoje” que não posso
empurrar pra depois). Creio que ele esteja querendo me falar algumas
coisas “sonhisticas”, e por isso, vou indo, e, como sempre, aguardo os
coments…

Abração e vejo vocês nos comentários!!!

Fernando

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4 respostas para “Sem título, pois não achei um condizente com o texto…”

  1. Nando,

    Agora só existem 2 coisas na vida que não se recupa, já que você recuperou:
    – a ocasião, depois de perdida e
    – o tempo, depois de passado.

    E também tem o UNIVERSO que conspira a nosso favor, nos dando novas chances e infinitas possibilidades.

    Bem que queria te dar um CASCUDÃO agora.

  2. Aa, não… As outras duas coisas, “a pedra e a palavra”, continuam
    exatamente onde estão.. A lei da substituição não funciona aqui, e
    também nada muda essas duas coisas, recuperando ou não seja lá o que
    for…

    O que acontece é que algumas dessas coisas as vezes estão associadas a
    outros elementos mais fortes, e que são absolutamente recuperáveis, seja
    da forma que for. Por exemplo: A ocasião, não se recupera, mas a marca
    que deixamos nas pessoas (e que elas deixam em nós) vai fazer com que,
    se forte o suficiente, se crie outra ocasião; O tempo (normalmente) não
    tem como voltar atrás, mas podemos aproveitar o tempo corrente, seja
    como for, pra criar novas oportunidades e, a partir delas, modificar
    nosso futuro de acordo com nossos ideais…

    Um cascudo duplo!!Eeee..

    Fernando

  3. Fernando…

    Quando você desapartece no meu mundo, até entendo, mas quando desaparece do Blog, fico preocupada.

    Tá tudo bem?? Algo errado?

    Posso ajudar??

    Cascudos

  4. Ooi Lu!!

    Não, não é problema não, até tentei te chamar a pouco no skype… O
    problema é q além de ter tido uma semana maluca, eu só visito essa coisa
    aqui pra postar quando tenho algo interessante pra dizer e paciência pra
    postar.. E eu até tenho algumas histórias pra contar, só que tava
    faltando saco pra escrever,eee.. Hoje acho que resolvo isso e venho por
    aqui mais uma vez..

    Beijo e cascudo..

    Fernando

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